A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) realiza, na terça-feira, 03 de novembro, a partir das 19h, mais uma edição do ‘Painel Funesc’, cujo tema em debate será ‘Cinema Gay na Paraíba – Discursos, lutas e conquistas LGBTQIA+ na tela grande’, mediado pelo jornalista Jãmarrí Nogueira e com transmissão ao vivo via YouTube.
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Os debatedores convidados serão o fotógrafo, escritor e cineasta Bertrand Lira; a atriz e professora Danny Barbosa; o diretor e roteirista R.B. Lima; o diretor Paulo Roberto e a diretora de arte, figurinista e cineasta Ana Diniz.
Bertrand Lira é professor doutor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em 2019 dirigiu o longa-metragem ‘O seu amor de volta – Mesmo que ele não queira’. Sua filmografia inclui direção e fotografia de ‘Perequeté’ (1981), produção em Super-8 que abriu, naquela época, um ciclo de curtas chamado de ‘cinema gay’. Também são dele os filmes ‘O Diário de Márcia’ e ‘Álbuns da memória’. Escreveu os livros ‘Fotografia na Paraíba – um inventário dos fotógrafos através do retrato (1850-1950)’, ‘No ar: as pequenas notáveis! A experiência de rádios livres no Brasil’ e ‘Luz e Sombra: significações imaginárias na fotografia do cinema expressionista alemão’. Bertrand é irmão dos atores Buda, Nanego e Soia Lira.
Danny Barbosa ganhou destaque no cinema após interpretar Darlene, no premiado longa-metragem ‘Bacurau’ (2019). Atuando nas artes cênicas desde 2001, quando começou a estudar teatro, a atriz é a primeira trans graduada em Letras na UFPB. Este ano, roteirizou, dirigiu e protagonizou o curta-megragem ‘Café com Rebu’. Danny estreou no cinema com ‘Hosana nas Alturas’, de Eduardo Varandas, em 2017; ‘Sol Alegria’, de Tavinho Teixeira, em 2018; e ‘O seu amor de volta – Mesmo que ele não queira’, de Bertrand Lira, em 2019. Ainda registra trabalhos na área de teatro junto ao grupo Cara Dupla.
R.B. Lima é graduado em Cinema e Audiovisual pela UFPB e servidor na mesma instituição. No campo das artes, desenvolve roteiro de filmes, cujos temas são mais relacionados a questões sociais que dialogam com discussões sobre sexualidade e diversidade de gênero. Entre os filmes que já realizou, estão os curtas ‘Argentina’ (2017), ‘De vez em quando, quando eu morro, eu choro’ (2017), que ganhou Menção Honrosa no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na mostra competitiva do FestUni, e ‘Batom vermelho sangue’ (2019). Atualmente, desenvolve um projeto que aborda temas da comunidade LGBTQ+ dividido em 10 curtas-metragens.
Paulo Roberto foi contemplado com o prêmio de Melhor Diretor por seu curta-metragem ‘Stanley’, em 2016, na 5ª edição do festival Curta Brasília, cujo júri destacou o filme (primeira obra de ficção de Paulo Roberto) com “excelência na construção do clima de tensão, mistério e sensualidade”. Ainda conquistou destaque nacional com seu documentário ‘Malha’ (2013), que retrata o rito da Malhação de Judas em Nazarezinho, no Sertão paraibano, cidade natal do diretor. A região também foi cenário para o curta ‘Stanley’, no qual são abordados temas sobre homossexualidade e suas tensões no contexto de uma sociedade homofóbica.
Ana Isaura Diniz édiretora do curta-metragem de ficção ‘Fim’, que foi premiado como Melhor Roteiro na mostra ‘Sob o Céu Nordestino’, do Fest Aruanda de 2019, em João Pessoa. No mesmo festival, Ana Diniz integrou a mesa do painel ‘Arranjos regionais: a experiência do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais’, juntamente com Ely Marques e Abraão Bahia (Fórum do Audiovisual Paraibano), Cristiane Fragoso (União das Mulheres do Audiovisual) e Ana Bárbara Ramos (cineasta).
‘Painel Funesc’ estreou no dia 14 de julho e, desde então, já foram realizados 16 encontros virtuais, sendo o mais recente o que teve como tema ‘Inclusão social através das artes – Uma visão a partir da experiência de com deficiência’. A proposta do projeto é levar ao público discussões sobre diferentes linguagens artísticas, além de assuntos relacionados à produção cultural e a cena paraibana. Os encontros acontecem semanalmente, sempre às terças-feiras.
Fonte: assessoria
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