De 09 a 15 de Dezembro, acontece o tradicional Fest Aruanda do
Audiovisual Brasileiro, na cidade de João Pessoa! A 16ª. Edição do
evento, volta às salas presencial, mas mantém sua programação
on-line para todo o Brasil mais uma vez através da Plataforma
Aruanda Play.
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Na quarta-feira, dia 03/11, foi anunciada a seleção oficial dos 12
curtas metragens que farão parte da Competição Nacional.
O Comitê de Seleção de curtas-metragens foi formado pelos
jornalistas e críticos de cinema, Amilton Pinheiro e Marcus Mello
(ambos da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de
Cinema), e a diretora e curadora Camila de Moraes.
“Fazer parte de uma seleção de curtas-metragens para um
festival sempre é uma tarefa ao mesmo tempo desafiadora e difícil
de executar. Foram 423 curtas, de todas as regiões do Brasil, entre
ficções, documentários e animações. Nos deparamos com filmes de
realizadores que não deixaram de tratar de temas complexos e
necessários, mas sem abrir mão da formalidade conceitual e da
linguagem. Um ponto que vale destacar na seleção do Comitê de
Curtas Nacional é a descentralização das produções das regiões
mais abastadas, ainda mais quando os filmes foram realizados fora
da capital das cidades do País, adentrando o Brasil diverso e
fecundo e nos revelando em nossa integridade”, Amilton Pinheiro,
presidente do Comitê de Seleção.
“Foi um imenso desafio participar da seleção da Mostra Competitiva Nacional de curtas-metragens dessa 16ª edição do FestAruanda 2021.
Foram muitos filmes inscritos com debates instigantes e necessários. Dentro desta mostra do que estamos produzindo no audiovisual brasileiro, será possível verificar uma grande diversidade de conteúdos, gêneros e expressões artísticas, e regionalidade. A representação LGBTQIA+ se faz presente nas telas, bem como um protagonismo negro. Desde já, fica o convite para todes acompanharmos toda a programação do Festival e que
tenhamos uma ótima sessão”, diretora e curadora Camila de Moraes.
Mais uma vez a rede Cinépolis do Manaíra Shopping será o palco
do evento que terá entrada franca em todas as sessões e contará com o Patrocínio Master do Grupo Energisa-PB, Cagepa e
Armazém Paraíba.
SELECIONADOS
- “Animais na Pista” de Otto Cabral (Ficção). João Pessoa/PB (2021). Sinopse: Um acidente de percurso pode dizer muito a respeito da humanidade.
- “Aurora – A Rua Que Queria Ser um Rio” de Radhi Meron (Animação). São Paulo/SP (2021). – Sinopse: Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?
- “Cabidela´s Bar” de Tadeu de Brito (Ficção). João Pessoa/PB (2021). – Sinopse: Travessias para chegar em lugares que estão dentro da gente, para Miguel encontrar seu pai é uma travessia feita entre memórias, sangue e amor.
- “Coleção Preciosa” de Rayssa Coelho e Filipe Gama (Documentário). Vitória da Conquista/BA (2021). Sinopse: Vivendo na cidade baiana de Vitória da Conquista, o técnico em refrigeração Ferdinand Willi Flick dedicou mais de cinco décadas a cultivar sua grande paixão: o cinema. A relação entre Flick e a sétima arte resultou em uma impressionante coleção de itens de cinema, que ele chamava de “Coleção Preciosa”.
- “Ele Tem Saudade” de João Campos (Ficção). Brasília/DF (2021). – Sinopse: Murros na porta. A espera da ligação da irmã. Em um futuro próximo, a falta de ar, dois desconhecidos e o vírus de um Estado opressor.
- “Entre Muros” de Gleison Mota (Ficção). Feira de Santana/BA (2021). – Sinopse: Em suas férias escolar, José é levado por sua mãe para ajudar nas tarefas domésticas no condomínio de luxo. Cercado pelos grandes muros, José quer brincar de bola na parte externa.
- “Foi Um Tempo de Poesia” de Petrus Cariry (Documentário). Fortaleza/CE (2021). – Sinopse: A partir de um material filmado em Super-8, o poeta Patativa do Assaré nos conta sobre sua vida e obra. O documentário é narrado pelo diretor Petrus Cariry, lançando um olhar afetivo sobre o seu padrinho Patativa do Assaré. Quando o fim se aproxima, o que fica são as memórias que você deixa no outro.
- “Hortelã” de Thiago Furtado (Ficção). Terezina/PI (2021). – Sinopse: Uma história sobre afetos e atravessamentos. Quando o relacionamento de Luís e Alexandre chega ao fim, vem à tona o fato de que Dinha, doméstica que cuida de Luís desde pequeno é avó de Alexandre. Encarando preconceitos, relações familiares e trabalhistas, o filme traz um debate universal.
- “Inventário do Corpo” de Alini Guimarães e Jonathan Bào (Documentário). São Paulo/SP (2021). – Sinopse: Num híbrido de documentário e videoarte, Inventário do Corpo propõe o resgate das memórias familiares de uma mulher negra, que marcada pela miscigenação, busca reconstruir a sua identidade em diáspora.
- “O Pato” de Antônio Galdino (Ficção). Alagoa Grande/PB (2021). – Sinopse: O Pato, conta a história de Cida (Norma Goes), uma mulher que decide acabar com o ciclo de violência em sua casa, e ser um exemplo para sua filha, Fia (Ana Julia).
- “Sideral” de Carlos Segundo (Ficção). Natal/RN (2021). – Sinopse: Na Base Aérea de Natal, o Brasil se prepara para lançar o primeiro foguete tripulado para o espaço. Este dia histórico afeta a vida de Marcela, Marcos e seus dois filhos. Ela é faxineira e ele, mecânico, mas ela sonha com outros horizontes…
- “Yabá” de Rodrigo Sena (Ficção). Natal/RN (2021). – Sinopse: Numa aldeia de pescadores cujos antepassados vieram da África, escravizados, permanecem antigas crenças e cultos ancestrais. Neide (Jari Nass) é uma antiga moradora em busca de saídas para salvar seu negócio, ameaçado pela diminuição dos peixes devido ao derramamento de óleo na região. As relações entre as antigas formas de trabalho pesqueiro e suas crenças são contrastadas com a necessidade de trabalho coletivo
Fonte/Crédito: ASCOM
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