Coletivo Tribo Ethnos promove diversas ações em comemoração aos seus 30 anos

Dentre as ações que estão sendo desenvolvidas está uma série de vídeos que estão sendo disponibilizados no youtube do coletivo.

O Coletivo Tribo Éthnos completou 30 anos, no dia 6 março de 2020. Para comemorar, o grupo disponibilizará durante todo este ano, uma série de vídeos de apresentações, oficinas, exposições, shows, entre outros trabalhos já desenvolvidos.

A Tribo Éthnos surgiu em 1990. Um coletivo que une diversas linguagens artísticas em seus trabalhos e tem como responsável o multiartista, Vant Vaz. Entretanto, a ênfase está na música e na dança. Além desses, utilizam ainda a literatura, as artes visuais e a fotografia.

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Integrado a essas ações está o projeto “Triballo – O conselho das tribos e dos clãs”, criado pelo Coletivo. Segundo Vant, o projeto surgiu nos anos 90, sendo ele, um antecessor ao “Triballo – A dança dos Ciclos”.” Triballo- O conselho das Tribos e dos Clãs seria antes um projeto de preparação para ‘Triballo- A dança dos Ciclos’ que pensei nos fins dos anos 90 e que pretendia lançar dois discos com uma compilação de músicas selecionadas numa fase de pré-produção e um livro ricamente ilustrado com desenhos, quadrinhos, infoarte e fotografias juntamente com textos e o manifesto Triballo. Depois redefini para algo mais colaborativo e em consonância com as novas tecnologias construir pontes tendo a Era Digital com meio condutor e propagador. As ideias contidas neste projeto começaram a ser gestadas em 1997, justamente quando estávamos finalizando as gravações de Meddrooaavon (nosso segundo disco) e as anotações e primeiros arranjos foram iniciados em 1998″, diz Vant.

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O ´Triballo – O conselho das tribos e dos clãs’ traz elementos da artes visuais, artes cênicas e música que se intrelaçam. “É uma brincadeira, um tanto séria, mas ainda assim uma brincadeira. Uma brincadeira que se move em várias direções passeando nas artes visuais, artes cênicas e música. Busca o movimento, a dança, sonoridades múltiplas, ancestralidade e inovação como um ritual de aproximação pelo exercício de ações coletivas e a colaboração. “, afirma Vant. 

Em sua trajetória artísta o grupo lançou dois disco. O primeiro em 1994, unindo diversos ritmos musicais trabalhados pelo grupo. O segundo, em 1997, chamado de Meddrooaavon.

De todas as coisas que a Tribo realizou para permitir sua longevidade, a aposta máxima em projetos de arte coletivos, integrando pessoas das mais diversas tendências e linguagens, com a participação de africanos, franceses e pessoas de outros lugares talvez tenha sido a coisa mais importante cultivada pelo grupo e a forma gregária com que realizou quase todos seus trabalhos”

Outro grande projeto do coletivo é o ‘Berimbaobab Brasil’, que reune vários artistas paraibanos da área a música. Ele é o resultado das experiências vividas pelo Coletivo no Senegal e Gâmbia, no continente africano, durante dois meses em 2012. O projeto une três culturas brasileira, fracesa e africana. Além dos integrantes do coletivo, fazem parte Glaucia Lima, Soraia Bandeira, Erivan Araújo, Adeildo Vieira, os irmãos Rudá e Uaná Barreto, o baterista Beto Preah e o baixista Jorge Negão.

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Com tantos anos de experiência, intercâmbios culturais para paises como Senegal, Gâmbia e França, Vant Vaz diz que a cada nova troca vivenciada tornou o grupo ativo até hoje. “O que manteve a Tribo Éthnos em atividade durante todo este tempo foram uma série de ações ousadas e sustentáveis  com base na busca por um projeto de artes integradas com foco em música, dança e artes visuais consolidados por uma base teórica e metodológica, sobretudo filosófica, que permitiu passeios constantes entre linguagens. A mistura, os encontros, o abraço às nossas matrizes identitárias e ancestrais com linguagens de outras localidades de diversos tempos e épocas em um tipo de arte mais plural quanto possível. Meio que estaríamos propondo um contraponto à Globalização por uma Glocalização, integrando movimentos que estão marcados em nossa cultura em diálogo com a cultura de outras paragens e tentando integra ancestralidades, modernidade, inventividade, contemporaneidade como ondas temporais simultâneas.E em síntese, a sobrevivência de nosso projeto teria sido promovida por aquilo que hoje chamam de arranjos criativos, algo pelo qual aqui em João Pessoa sejamos provavelmente piobeiros. Pois desde o começo do grupo fazíamos roupas para vender com estampas nossas, quadrinhos e ocupávamos stands nas feiras do Festival Nacional de Arte todos os anos desde 1994. Na feita também realizávamos exposições com nossos trabalhos em artes visuais e intervenções artísticas.Foi com isso que conseguimos gravar um demo em 1992 que ajudou a propulsionar nosso trabalho e com qual conseguimos ser selecionados no primeiro edital de cultura lançado no Estado da Paraíba em 1993 e que permitiu a gravação de nosso primeiro CD em 1994. E de todas as coisas que a Tribo realizou para permitir sua longevidade, a aposta máxima em projetos de arte coletivos, integrando pessoas das mais diversas tendências e linguagens, com a participação de africanos, franceses e pessoas de outros lugares talvez tenha sido a coisa mais importante cultivada pelo grupo e a forma gregária com que realizou quase todos seus trabalhos”, ressalta Vant.

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Para saber e acompanhar o trabalho desenvolvido pelo Coletivo Tribo Éthnos, basta seguir o @vant.vaz no instagram, Vant Vaz no youtube, e Tribo Ethnos no facebook.

Fonte: Vant Vaz | TNB ART

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